Escrevo a medo
De dizer de mais
De ser de menos
De falhar de novo
Por isso, tremo
Rascunho, risco, amachuco
Engraçado
Escrever é viver
Tento, engano, quebro
Ao menos na escrita não magoo
Sem ser o papel
Com a força que faço
Com as marcas que lhe deixo
Com as lágrimas que nele afogo
Se calhar dói sempre
Se calhar é a sina de uma vida
Que mesmo que brilhe
É sofrida
Texto: João Valente - 5ºano
Ilustração: Felipe Bezerra - 3º ano